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O valor da vida humana, a Covid-19 e a atuação da profissional da área de saúde, em Fortaleza

  • Foto do escritor: Luciana Ribeiro
    Luciana Ribeiro
  • 2 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura


Repórter - Antônia Zenilda

Apoio: Warley Júnior

Mônica de Sousa Araújo (36) é enfermeira intensivista e trabalha na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Geral Waldemar Alcântara, em Fortaleza, há um ano e meio, a qual supervisiona a equipe de enfermagem e cumpre sua rotina de trabalho com amor e competência.


Depoimento para o Jornal




Tem sido um desafio a cada dia, de fato, já trabalho com pacientes em situações críticas há cerca de três anos, mas não tinha enfrentado algo parecido com a Covid-19. Infelizmente, são casos gravíssimos, às vezes me sinto impotente, por mais que eu cumpra minhas tarefas profissionais, não têm sido suficientes, pois os pacientes evoluem pouco ou só pioram.

Lamentavelmente, conviver com situações graves, ver os óbitos ocorrerem e ainda ver pacientes distanciados de suas famílias é muito triste para mim, inclusive, vivencio um pouco do luto deles a cada partida também.

Chego na minha casa de modo triste e pensativa nos pacientes, inclusive, estou lidando com insônia e ansiedade, tendo que recorrer à medicação para amenizar a situação.

No Brasil, são mais de dois milhões de profissionais de enfermagem e não somos atendidos em nossas necessidades, não temos carga horária regulamentada, nem um piso salarial digno, muitos profissionais são obrigados a terem dois ou três empregos para suprirem as necessidades de suas famílias e arriscam suas próprias vidas...

Prezada Mônica, obrigada pela colaboração!


Esperamos que o poder público ouça seus gritos de socorro pela dignidade dos pacientes e dos profissionais que atuam para salvar vidas humanas nos hospitais brasileiros.

Esse momento doloroso pode servir para repensarmos a construção de políticas públicas que, de fato, valorizem os direitos humanos; dessa maneira política e pedagógica, vamos trabalhar em parceria, não é?


Conte com o nosso apoio educativo!


Antônia Zenilda e Luciana Ribeiro - e equipe do Jornal Acadêmico News




 
 
 

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