top of page
Buscar

Cordel do Cerrado com Gustavo Dourado

  • Foto do escritor: Luciana Ribeiro
    Luciana Ribeiro
  • 12 de mai. de 2020
  • 4 min de leitura

Gustavo Dourado Cerrado, Caatininga Caatanduva, Cerradão Campo Limpo, Campo Cerrado A savana do Sertão O bioma planaltino No alto plano da nação Cerrado da Calliandra Das matas de galeria Mata ciliar e mata seca Sempre-viva à luz do dia Campos sujos, cerradões Mil veredas da poesia Campo rupestre, denso, ralo Murundus e palmeiral Guerobas e babaçus Macaúbas, buritizal Cerrado típico, seco, úmido Verte o Planalto Central Cerrado fitobiogeográfico Bioma monumental No Brasil e Paraguai E no Planalto Central O domínio do cerrado Forma vegetacional Bioma savana e campo Floresta estacional Tocantins, Goiás, Bahia Minas e Brasil Central Mato Grosso, Sul e Norte E no Distrito Federal Martius, Warming e Löfgren Usaram a terminologia Mesotrófico e distrófico Cerradão se anuncia No Grande Sertão: Veredas O cerrado tem magia Chapadão do São Francisco Planalto Central Goiano Paracatu, paranaíba E até no sertão baiano Araguaia Tocantins E o Alto Parnaibano Complexo da Bodoquena A depressão cuiabana O Bico do Papagaio E a Província Serrana Depressão do Parnaguá A vastidão araguaiana Paranapanema Grande Chiquitânia, Bananal Parecis e Grão-Mogol Todo Planalto Central Brasília, Flor do Cerrado É patrimônio mundial A florística cerratense A mata estacional O cerrado filocórnio Tipo vegetacional Pulsa com sua alquimia Por todo Brasil Central Morunduns de Campo, gia-mãe Dia e noite no cerrado Miragens no meio do mato No morro malassombrado Hidrágua, águas emendadas No sertão planaltinado Pequis, ipês, ribeirões Miríades de vegetais Os buritis na paisagem Sombreiam os animais A solidão ensimesmada No abismo dos capinzais Cerrado de tantas serras Chapadas e chapadões Serra da Canastra, Serra do Cipó Entre veredas, cerradões Bisnau, Veadeiros, Imperial Chapada dos Guimarães Campo-Limpo - de Cerrado Cerrado de Pantanal A savana florestada Ralo, denso, covoal Campo sujo de cerrado Verdeja o buritizal 2.045.064 km² de Cerrado Por todo o Brasil Central Mato Grosso do Sul, Mato Grosso Maranhão, Distrito Federal Bahia, Piauí, Tocantins Em Minas, no veredal Bioma cerrado do Brasil Ecossistema cerradão Cerrado campestre; rupestre De complexa formação Florestas de galeria Diversa vegetação Biodiversidade alta Queimadas, desmatamento A pecuária intensiva Cada vez mais crescimento Soja e arroz, carvoaria Haja desenvolvimento Cidades e rodovias Atividade madeireira As altas temperaturas O calor na dianteira Com a baixa umidade Sempre há uma fogueira Clima quente, chuva e seca 40 graus na primavera O inverno sempre seco Fica a chuva na espera 25 graus é a média Uma seca atmosfera Raízes longas, caules retorcidos Gramíneas em profusão Árvores esparsas, arbustos Na seca tem combustão Tem incêndios criminosos O fogo entra em ação Tropical clima sazonal Chove de outubro a abril Seca de maio a setembro No coração do Brasil A esperança da chuva Desejo a mais de mil 1200 a 1800 milímetros Média de precipitação Dezembro e janeiro chove Faz a multiplicação Esverdeja o cerrado Foge a seca do sertão A estiagem é forte Seca avassaladora Ressequimento do solo Sem espaço pra lavoura A pele da gente seca Nossa garganta estoura A água está presente A pouca profundidade No cerrado a água brota Sempre em boa quantidade Mas o homem gasta muito Provoca adversidade Destruição do cerrado Por cidades, plantações Expansão do agronegócio Com suas contradições Biomas, ecossistemas Veredas nos cerradões Campo cerrado, sujo, rupestre Mata seca e parque cerrado A chuva, o veranico A natura dá o brado A soja devasta o mato Com Fogo, trator, arado Cerrado de árvores e arbustos Pequi, araticum e lobeira Ipês de diversos tipos Variedades de madeira Pitanga, mama-cadela Pata-de-vaca e figueira Palmeiras em variedades Brejaúba e buriti Guariroba e babaçu Angico e bacupari Aroeira e macaúba Marmeleiro e pequi Jussara, araçá, baru Tamboril e gameleira Mangaba, capitão-do-mato Manjoleiro e paineira Embaúba, guatambu Mulungu e quaresmeira Guapeva, veludo-branco Marmelinho e gravatá Cajuzinho e assa-peixe Amendoim e jatobá Vinhático, maria –pobre Pimenta-de-macaco e ingá Pau-ferro e pau-terra Gramíneas e orquidácias Algodão-do-cerrado, pororoca Diversas bromeliácias Jenipapo, café-de-bugre Rareiam as cactáceas Animais em abundância Marsupiais e mustelídeos Roedores e quirópteros Primatas e procionídeos Cervídeos e ungulados Felídeos, xenatros, canídeos Abelhas, vespas e cupins Onça-pintada, gato-palheiro Mico e cachorro-do-mato Macaco-prego, veado-mateiro Raposa-do-campo, cotia Queixada, veado-campeiro Falcão-de-peito-vermelho Capivara e tapiti Tatu-canastra, tatu-bola Macaco-aranha, saguí Anta, preá, caititu Cobra, paca e quati Porco-espinho, jaguatirica Preguiça e tamanduá Cuíca e jaritataca Ariranha e gambá Lontra, irara e morcego E o nosso lobo-guará Ação humana no Cerrado O risco da extinção Os animais correm perigo Fogo, morte, exploração A natureza devastada É grave a degeneração Aves as mais diversas O sabiá-laranjeira Águia-cinzenta, curicaca Vivi, marreca-caneleira Seriema e tucano Gralha e garça-campeira Irerê, pomba-asa-branca Sabiá-do-campo, beija-flor Anu-branco e anu-preto Mergulhão e corredor Pato-picasso, bico-roxo O canário cantador Andarilho e codorna Periquito, bem-te-vi João-de-barro, saracura Garrincha e suriri Papagaio-verdadeiro Quero-quero e colibri Marreca-cabocla, sai-azul Anhuma, garça do banhado Guaxo, beija-flor-tesoura Querem bioma equilibrado A marreca – ananaí Pássaro –preto afamado 1500 espécies de animais No ambiente do Cerrado Aves, répteis e anfíbios No espaço modificado Com moluscos e insetos Do mundo invertebrado 1000 espécies de borboletas Lepidóptera cosmovisão Flores, aves e pássaros O Cerrado em profusão O grito da natureza No Planalto da Nação Gustavo Dourado



Biografia - Gustavo Dourado Gustavo Dourado, baiano de Recife dos Cardosos - Ibititá. presidente da Academia Taguatinguense de Letras, autor de 16 livros e centenas de histórias em cordel. Sua obra literária e portal foram selecionados e recomendados pela Unesco.Recebeu o título de Mestre da Cultura em edital nacional do Ministério da Cultura, sendo agraciado com o Prêmio Nacional Cultura Populares 2018. Recebeu o título de Presidente Emérito do Sindescritores pelo trabalho desenvolvido à frente do Sindicato dos Escritores - 1996/2004, onde realizou o Fórum dos Escritores, o Encontro com a Palavra, a Poesia nos Ônibus, a Estante do Escritor do DF, Escritores na Escola, Almoço com o Escritor e centenas de lançamentos de Livros.Foi um dos fundadores da Feira do Livro e da Bienal do Livro em Brasília e Coordenador de Literatura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal – 1995/1998, onde desenvolveu dezenas de projeto.

 
 
 

Comments


bottom of page